Informação
O controle da carga dos veículos que circulam nas rodovias, ou, melhor dito, a limitação dessa carga, ou, melhor ainda, o controle da sobrecarga, tem sido um dos tópicos mais acaloradamente debatidos.
Os motivos desse debate são muito fáceis de entender. De um lado, estão os responsáveis pela integridade física dos pavimentos e obras de artes (pontes e viadutos), componentes da malha viária fortemente agredidos pelos excessos de carga. E do outro, estão os transportadores e os fabricantes; aqueles procurando tirar o maior proveito possível de seus veículos, ou seja, transportando o máximo de carga; e esses produzindo implementos cada vez maiores e veículos de tração cada vez mais potentes.
Como se tratam de interesses enormes e claramente antagônicos, envolvendo investimentos na casa dos bilhões, é fácil entender, como dito acima, a existência do conflito. Difícil é solucionar esse conflito.
E a solução se torna ainda mais complicada porque a equação final envolve questões técnicas importantes e, como não poderia deixar de ser, ingerências políticas nem sempre atentas a essas questões. Mas como o tema dominante dessa discussão é a sobrecarga, um de seus pontos focais é o instrumento usado para aferi-la, ou seja, a balança rodoviária.
As balanças rodoviárias formam um universo à parte. Seu desenvolvimento, acompanhando os modernos avanços da metalurgia, dos sensores e da infor-mática, formou um nicho de tecnologia que abriga um número relativamente pequeno de especialistas. Assim sendo, o objetivo do presente trabalho não é tentar penetrar nesse nicho, mas sim debater alguns comentários apresentados pelo Eng. Rui Manuel Castro Hermínio, da TOLEDO do Brasil Ltda., durante palestra proferida no Congresso da ABCR realizado em Gramado, RGS, em Novembro de 2003.
Para melhor conduzir o raciocínio, vamos iniciar revendo alguns conceitos básicos da Física elementar.
Recapitulando: massa, força, peso e carga
As grandezas básicas da Dinâmica parte da Mecânica que estuda as causas que produzem ou modificam os movimentos dos corpos são a massa, a força e a aceleração.
À quantidade de matéria de um corpo, dá-se o nome de massa desse corpo. A unidade que mede massa é o quilograma, (mais comumente, quilo) abreviada para kg.
A grandeza que causa a interação entre os corpos é chamada de força. A unidade que mede a força é o Newton, abreviada para N.
Aceleração é o efeito produzido em um ponto material quando a ele é aplicada uma força. A unidade de aceleração é o metro por segundo a cada segundo, abreviada para m/s2.
A relação entre essas três grandezas é simples: por definição, 1 N é a força que, aplicada a um corpo com 1 kg de massa, provoca uma aceleração de 1 m/s2.
E o que é peso?
Peso é uma força. É a força resultante da (ou produzida pela) atração gravitacional exercida pela Terra sobre a massa um corpo. A unidade de peso é o quilograma força, abreviada para kgf.
A relação entre peso e massa também é simples: por definição, 1 kgf é a força que, aplicada a um corpo com 1 kg de massa, provoca uma aceleração de 9,80665 m/s2 (que vem a ser a aceleração devida à gravidade, medida ao nível do mar).
Resulta, então, que um corpo com a massa de 1 kg pesa 1 kgf; um corpo com a massa de 2 kg pesa 2 kgf; e assim por diante, desprezando-se, é claro, pe-quenas variações decorrentes da altitude, achatamento dos pólos, alterações gravimétricas, etc..
No dia a dia os conceitos de massa e peso se confundem e são utilizados indiferentemente. É comum dizermos, por exemplo, “meu peso é 75 quilos”, quando o certo seria dizer “meu peso é 75 quilogramas força”. Mas mudar esse hábito é, certamente, uma batalha perdida. Trata-se, entretanto, de grandezas totalmente diferentes. Massa é matéria, é uma grandeza escalar; peso é uma força, é uma grandeza vetorial.
Brasil Assistência Técnica
A Brasil oferece serviços de manutenção preventiva e corretiva em diversos tipos e marcas de equipamentos para laboratório Fundada em 2013 por profissionais com 15 anos de experiência em assistência técnica de equipamentos para laboratórios.
Contato
Entre em contato conosco:
(19) 3413-5313
(19) 98178-5763 
Localização
Rua João Batista Marçal, nº 39
Residencial Mario Dedini
13412-336 – Piracicaba/SP
Abrir pelo Google Mapas
Abrir no Bing Mapas